As falhas em usinas fotovoltaicas podem causar prejuízos consideráveis, que dependem do tempo de detecção e de ação corretiva. Desta forma, é fundamental que exista uma estrutura adequada de O&M (operação e manutenção), trabalhando de forma conjunta e colaborativa.
Como já é conhecido pelos profissionais de manutenção de sistemas elétricos, algumas falhas em dispositivos eletroeletrônicos ocorrem devido a oscilações na rede elétrica ou outros eventos transientes que podem provocar algum desarme. E como esses eventos são muito pontuais, há situações em que basta uma operação de rearme (desliga/liga), desde que feito de maneira segura, para que o sistema faça um reset e volte a operar. Porém, em se tratando de usinas fotovoltaicas, elas normalmente estão em locais remotos, de difícil acesso e nem sempre dispõem de uma equipe de manutenção de prontidão. Isso aumenta o tempo de ação, provocando grandes prejuízos de perda de geração.
Não apenas para essas situações, mas em qualquer outra condição onde um intertravamento elétrico seja necessário, o seu acionamento remoto torna a ação muito mais rápida e assertiva, quando ela é tomada por profissionais experientes, que têm em mãos os dados de desempenho do sistema.
Pensando nessa necessidade, a engenharia da automação desenvolveu sistemas de comando remoto, que permitem acionar dispositivos à distância. Desta forma, é possível acionar dispositivos à distância, após diagnosticar a falha, fazendo o sistema voltar a operar rapidamente.
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